segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um pouco do meu trabalho....



fonte: http://casprpr.blogspot.com/2011/06/oficina-de-portugues-para-surdos.html

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Banca para certificação de proficiência em Libras termina na sexta

30/3/2011 11:20:00


Seed promove banca para cetificação de proficiência em Libras


Tradutores e intérpretes de Língua de Sinais Brasileira (Libras)/Língua Portuguesa dos Núcleos Regionais de Educação (NREs) de Curitiba, Área Metropolitana Norte, Área Metropolitana Sul e Paranaguá estão sendo avaliados desde segunda-feira (28) pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do Centro de Apoio aos Profissionais de Surdos do Paraná (CAS-PR). Até sexta-feira (1º), cerca de 40 inscritos vão passar pela banca do CAS, a única no país que avalia o tradutor e intérprete dentro do contexto educacional. Outra banca, destinada a profissionais dos outros 28 NREs, está prevista para iniciar as inscrições em abril.

De acordo com Walquíria Onete Gomes, responsável pelo Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (Deein), o objetivo principal da prova é atestar a proficiência em Libras para professores do Quadro Próprio do Magistério (QPM) e profissionais contratados por Processo de Seleção Simplificado (PSS) que ainda não podem atuar como tradutores e intérpretes por falta de certificação. Entretanto, a inscrição também foi aberta a pessoas sem vínculo com Estado para a criação de lista de reserva de profissionais certificados, os quais poderão ser chamados em futuros processos seletivos.

A professora da prefeitura de Araucária, Ivelir Neiverth Kubis, aprovada pela banca do CAS na segunda-feira, conta que essa foi a prova mais difícil a que já se submeteu. Ivelir trabalha com alunos surdos há mais de 15 anos, mas apesar de toda a experiência está muito feliz com a aprovação. “São raras as oportunidades para testar o que sabemos”, diz.

NÚMEROS - Existem na Seed cerca de 400 profissionais fluentes em Libras espalhados pelo estado. São 18 escolas entre estaduais, municipais e conveniadas que atendem exclusivamente alunos surdos. No momento o Deein está levantando os estabelecimentos estaduais de educação básica que trabalham em regime de inclusão.

fonte http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/noticias/article.php?storyid=2164

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Banca avalia intérpretes e tradutores em Libras

12/4/2011 18:30:00

Banca avalia intérpretes e tradutores em Libras


Começou nesta segunda-feira (11) a Banca de Proficiência em Tradução e Interpretação em Língua de Sinais Brasileira – Libras/Língua Portuguesa – LP (TILS) para avaliação dos profissionais do Quadro Próprio do Magistério (QPM) e inscritos no Processo Seletivo Simplificado (PSS) envolvidos com a Tradução e Interpretação em Libras/LP. Outros profissionais tradutores e intérpretes que atuam na educação, mas não têm vínculo empregatício com o Estado, e que necessitam de certificação, também serão avaliados.

Todos os Núcleos Regionais de Educação foram contemplados, no total foram ofertadas 80 vagas para suprir a demanda no estado do Paraná. A banca será realizada em três etapas e o candidato aprovado receberá o certificado via internet (e-mail) na semana seguinte ao final do exame. Os trabalhos da banca se encerram na sexta-feira (15).

A diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional (Deein), Walquíria Onete Gomes, esteve ontem no Colégio Estadual para Surdos Alcindo Fanaya Júnior – EIFM em Curitiba, para acompanhar o início da banca.

A partir do próximo semestre o objetivo do DEEIN é descentralizar as bancas, que ocorrerão nos próprios municípios. “A equipe do Centro de Apoio aos Profissionais da Educação dos Surdos (CAS) irá até os NREs realizar a seleção dos candidatos tradutores e intérpretes para posteriormente atender as demandas das escolas da rede estadual de ensino”, afirmou a diretora do Departamento.

Para o candidato Rodrigo Amadeo Faganholo, do NRE de Cianorte, a sua participação na banca é importante para melhorar o aprendizado de seus alunos surdos “Acredito que (a banca) irá ajudar no desenvolvimento do aluno”. “Não foi fácil, além do cansaço da viagem, a banca foi muito exigente”, complementou.

Esta é a 3ª edição da banca com os profissionais habilitados pelo estado do Paraná. “Queremos trazer as pessoas que trabalham conosco para certificá-las de maneira coerente e respeitosa” disse Flávia Valente, coordenadora do CAS-PR.


fonte: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/noticias/article.php?storyid=2217

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1a. Turma de LIBRAS

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Concluída a primeira turma de LIBRAS na FESP. A disciplina ocorreu aos sábado (período da tarde) e tem previsão para ocorrer no segundo semestre, tanto de manhã como a tarde.

De acordo com o decreto 5626/2005, fundamentada na Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) deve constar como disciplina obrigatória dos cursos de Fonoaudiologia e de Formação de professores, assim como disciplina optativa nos outros cursos de Ensino Superior. No 1º. Semestre de 2010, a FESP ofereceu essa disciplina na grade curricular no curso de BSI, aberto aos alunos de outros cursos e à comunidade.

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Foto da Turma

O objetivo dessa disciplina é capacitar os ouvintes na comunicação com pessoas surdas. Porém, além dos sinais, importa preparar os alunos para a compreensão de uma sociedade inclusiva e mais humana.

A LIBRAS é de modalidade visuo-espacial, realizada com as mãos, expressões faciais e corporais. É uma língua completa com gramática própria e funcionamento distinto das línguas orais. As aulas são dinâmicas, abrangendo os vocábulos em sinais, linguística da Libras, gramática, além de exercícios para desenvolver a linguagem corporal e assuntos sobre Educação Especial.

Aproveite essa oportunidade e aprenda a língua de sinais!

Suas mãos podem falar!

Profa. Priscila Soares Vidal Festa

Fonte: http://www.fesppr.br/site/noticias/1788-1a-turma-de-libras/

sábado, 25 de junho de 2011

O Surdo e a História de sua Educação


O Surdo e a História de sua Educação

No passado, os surdos eram considerados incapazes de ser ensi-nados, por isso eles não freqüentavam escolas. As pessoas surdas, princi-palmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as demais pessoas. Assim, privadas de seus direitos básicos, ficavam com a própria sobrevivência comprometida.

Os principais registros que temos sobre a História da Educação dos Surdos são:

No final do século XV:

  • não havia escolas especializadas para surdos;
  • pessoas ouvintes tentaram ensinar aos surdos:

  • - Giralamo Cardamo, um italiano que utilizava sinais e linguagem escrita;
    - Pedro Ponce de Leon, um monge beneditino espanhol que utilizava, além de sinais, treinamento da voz e leitura dos lábios.
    Nos séculos seguintes:
  • alguns professores dedicaram-se à educação dos surdos. Entre eles, destacaram-se:

  • - Ivan Pablo Bonet (Espanha)
    - Abbé Charles Michel de I'Epée (França)
    - Samuel Heinicke e Moritz Hill (Alemanha)
    - Alexandre Gran Bell (Canadá e EUA)
    - Ovide Decroly (Bélgica);
  • esses professores divergiam quanto ao método mais indicado para ser adotado no ensino dos surdos. Uns acreditavam que o ensino deveria priorizar a língua falada (Método Oral Puro) e outros que utilizavam a língua de sinais - já conhecida pelos alunos - e o ensino da fala (Método Combinado);
  • em 1880, no Congresso Mundial de Professores de Surdos (Milão - Itália), chegou-se à conclusão de que todos os surdos deveriam ser ensinados pelo Método Oral Puro. Um pouco antes (1857), o professor francês Hernest Huet (surdo e partidário de I'Epée, que usava o Método Combinado) veio para o Brasil, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para meninos surdos de nosso país: Imperial Instituto de Surdos Mudos, hoje, Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), mantido pelo governo federal, e que atende, em seu Colégio de Aplicação, crianças, jovens e adultos surdos, de ambos os sexos. A partir de então, os surdos brasileiros passaram a contar com uma escola especializada para sua educação e tiveram a oportunidade de criar a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), mistura da Língua de Sinais Francesa com os sistemas de comunicação já usados pelos surdos das mais diversas localidades;
  • A.J. de Moura e Silva, um professor do INES, viajou para o Instituto Francês de Surdos (1896), a pedido do governo brasileiro, para avaliar a decisão do Congresso de Milão e concluiu que o Método Oral Puro não se prestava para todos os surdos.
  • No Século XX:
  • aumentou o número de escolas para surdos em todo o mundo;
  • no Brasil, surgiram o Instituto Santa Terezinha para meninas surdas (SP), a Escola Concórdia (Porto Alegre - RS), a Escola de Surdos de Vitória, o Centro de Audição e Linguagem “Ludovico Pavoni” - CEAL/LP - em Brasília-DF e várias outras que, assim com o INES e a maioria das escolas de surdos do mundo, passaram a adotar o Método Oral;
  • a garantia do direito de todos à educação, a propagação das idéias de normalização e de integração das pessoas com necessidades especiais e o aprimoramento das próteses otofônicas fizeram com que as crianças surdas de diversos países passassem a ser encaminhadas para as escolas regulares. No Brasil, as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação passaram a coordenar o ensino das crianças com necessidades especiais (inicialmente denominadas portadoras de deficiências) e surgiram as Salas de Recursos e Classes Especiais para surdos, além de algumas Escolas Especiais, com recursos públicos ou privados;
  • com a organização das minorias no âmbito mundial, por terem garantido seus direitos de cidadãos, as pessoas portadoras de necessidades especiais passaram a apresentar suas reivindicações que, no caso dos surdos, são: o respeito à língua de sinais, a um ensino de qualidade, acesso aos meios de comunicação (legendas e uso do TDD) e serviços de intérpretes, entre outras;
  • com os estudos sobre surdez, linguagem e educação, já no final de nosso século, os surdos assumiram a direção da única Universidade para Surdos do Mundo (Gallaudet University Library - Washington - EUA) e passaram a divulgar a Filosofia da Comunicação Total. Mais recentemente, os avanços nas pesquisas sobre as línguas de sinais, preconiza o acesso da criança, o mais precocemente possível, a duas línguas: à língua de sinais e à língua oral de seu País - Filosofia de Educação Bilingüe.
  • fonte: http://www.ines.gov.br/ines_livros/31/31_PRINCIPAL.HTM